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Juiz explica o processo eletrônico da Justiça no auditório da Faculdade de Ilhéus

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Palestra sobre Processo Judicial eletrônicoO Juiz da 3ª Vara do Trabalho da Comarca de Ilhéus, José Cairo Junior, proferiu palestra para alunos da Faculdade de Ilhéus, na noite da última quinta-feira, dia 7, sobre Processo Judicial eletrônico (PJe), o novo sistema eletrônico de controle a ser implantado em todos os tribunais do país, conforme intenção do CNJ – Conselho Nacional de Justiça. O evento foi promovido pela coordenação do curso de Direito com apoio do Centro Acadêmico da Faculdade.

Segundo José Cairo, o PJe “nada mais é que a introdução da tecnologia da Informática e das telecomunicações no processo judicial. O Brasil está na frente dos outros países, como acontece na área eleitoral. O nosso país é pioneiro”. Ele afirma que a maioria dos tribunais tem o sistema de acompanhamento de processo na forma eletrônica, de forma que você pela internet tem como saber o acompanhamento do processo, mas você não tem ciência do conteúdo daquele ato processual. “E hoje, com o PJe, é possível  acompanhar o processo e ter conhecimento do conteúdo dos atos processuais”, acrescentou.

Durante a exposição, ele falou sobre o panorama atual e as perspectivas na Justiça do Trabalho. E afirmou que “nós estamos muito a frente de outros países, como, por exemplo, a Espanha, em que alguns locais o processo ainda é costurado”. E deixou claro que “quem não souber trabalhar com o PJe, não vai poder atuar na área jurídica, seja com advogado, seja como magistrado, promotor  público, entre outros.”.

Conforme o magistrado, o PJe já está instalado nos 24 tribunais regionais do Trabalho, com 681 varas com esse sistema, inclusive Ilhéus. Entre as vantagens citadas, estão a celeridade, maior rapidez na tramitação das demandas, unificação dos vários sistemas de processo judiciais eletrônicos, economia de tempo e de dinheiro.  

Para o presidente OAB-Secção Ilhéus, Marcos Flávio Rhem, “a posição dos advogados na utilização do PJe, esse novo sistema, eletrônico, de peticionamento, de funcionamento de tudo na Justiça do Trabalho, é que a tendência pela recomendação do CNJ é ser um procedimento único em todas as unidades da federação.”. Ele conclui, dizendo “os advogados precisam se qualificar, adaptando-se à nova tecnologia, sob pena de ficarem alijados do mercado de trabalho”.

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