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Preços da gasolina e do óleo diesel devem subir 5%

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Governo prepara o anúncio dos aumentos até o fim deste mês. Petrobras vai ter um novo método para reajustar combustíveis

Os motoristas vão pagar mais caro pelo combustível nos postos a  partir de dezembro. O governo deve anunciar o aumento de preços até o  fim do mês. A Petrobras, maior interessada no reajuste, solicitou ao  Ministério de Minas e Energia 13% de correção. Especialistas indicam, no  entanto, que podem ser concedidos aumentos entre 5% e 5,5% para a  gasolina e o óleo diesel. A elevação também vai inaugurar nova  metodologia de preços que a estatal está implantando, e prevê correções  automáticas e periódicas. Trata-se de indexação com base no câmbio e  preços internacionais do petróleo. A intenção é impedir o repasse da  instabilidade do mercado externo ao consumidor interno.

Com relação ao reajuste, a companhia informou ao  DIA  que não comentaria o assunto. Já a Agência Nacional do Petróleo (ANP)  assegurou que não regula preços de combustíveis. “Os preços são  liberados no país desde 2002, por lei. Não há preços máximos, mínimos ou  tabelamento por órgãos públicos”, informou por meio de nota.

Para o presidente do Sindicato do Comércio  Varejista de Combustíveis do Município do Rio (Sindcomb), Manuel Fonseca  da Costa, o aumento sairá sim até o final de novembro. “Além da  inflação, o principal motivo seria a necessidade iminente de a  petroleira equilibrar suas contas, atualmente defasadas”, explicou.

Devido aos preços dos derivados importados, e  alto endividamento da companhia, a estatal vem pedindo ao governo  reajuste imediato. Ela tenta conter a queda no fluxo de caixa. O lucro  líquido da Petrobras no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 3,395  bilhões, recuo de 45% em relação ao trimestre anterior.

Consumidores reclamam dos preços

Dona de uma banca de jornal na Lapa, Isabel  Cavalcanti, 53, abastece em torno de R$ 150 com gasolina, por semana,  mas usa o carro apenas para levar a neta à escola. “É muito custo para  pouco uso”, disse.

Taxista há oito anos, Jorge de Oliveira Santos,  59, usa o GNV. “Para quem trabalha com transporte fica impossível rodar  na gasolina. Os preços variam muito de posto para posto na cidade”,  reclamou.

REAJUSTE ANTERIOR
Em junho do ano passado a Petrobras reajustou os preços dos combustíveis  cobrados nas refinarias. A gasolina aumentou 7,83%, e o óleo diesel  3,94%.

CONSUMIDOR
Para que a elevação não fosse sentida pelo consumidor final, o  Ministério da Fazenda isentou a venda de combustíveis da cobrança da  Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

MINISTÉRIO
O Ministério de Minas e Energia informou que também não comentaria o assunto.

(Fonte: O Dia)

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