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Secti apresenta estratégias no I Fórum Internacional de Inovação e Sustentabilidade na Mineração

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1Evento, que aconteceu na Fieb, debateu ideias e perspectivas para o setor

“Quantas relações são necessárias para alcançarmos a inovação?” Esta questão deu início à palestra de um dos representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) no I Fórum Internacional de Inovação e Sustentabilidade na Mineração. O evento, que aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e se estendeu por toda quarta-feira (14), contou com a participação de diversos setores do ecossistema de inovação com um objetivo em comum: identificar os melhores meios de inovar no mercado de mineração baiano.

Atualmente, a Bahia ocupa um cenário de destaque quando o assunto é mineração, pois é líder na produção de diamantes, esmeraldas e diversos outros minerais. Tendo esses fatores como base, o encontro, que foi realizado pela CBPM, Secti e Jornal Correio, buscou dialogar sobre as melhores formas de investir e inovar para superar obstáculos quando o assunto é minério. De acordo com Bruno Dauster, a Bahia é o 2º estado que obteve maior investimento, atrás somente de São Paulo.  “Hoje, a mineração surge como uma atividade econômica cada vez maior e nosso estado pode ampliar e multiplicar essa produção”, disse.

O presidente da Fieb, Antônio Ricardo Alban, lembrou que a inovação não é feita somente através da tecnologia. “Inovação é tudo. É o que estamos fazendo aqui neste evento, inovando na capacidade de trabalharmos juntos”, ressaltou, enquanto anunciou o novo Cimatec como um exemplo de como este centro pode ajudar a fomentar a inovação na área de mineração. “A inauguração do novo Cimatec vai contemplar as áreas industriais, de logística, energias renováveis, saúde, setor automobilístico, aeronáutico, além, é claro, da mineração”.

Em nome da Secti, o superintendente de Desenvolvimento Científico, Washington Rocha deixou claro que a Secretaria disponibiliza seus equipamentos, localizados no Parque Tecnológico, para potencializar soluções sustentáveis ao desenvolvimento da Bahia, o que inclui o cenário de minérios. “Aproveito esta oportunidade para lembrar que a Secti está com um edital aberto, o Centelha Bahia, que vai destinar R$ 1,6 milhão para ideias inovadoras. Uma das áreas de conhecimento contempladas é a mineração”.

Ao longo do dia, o evento contou com debates e três painéis que trouxeram palestras nos seguintes temas: “Desafios e oportunidades na mineração”, “Inovação, sustentabilidade e novas tendências para a mineração” e “Estratégias para o fortalecimento do ecossistema de inovação”. Neste último painel, a cargo da Secti, foi apresentado um fluxograma para demonstrar como a inovação pode ser melhor concretizada, pois “é necessário conectar os diversos setores para haver um equilíbrio entre as mais diversas instâncias”. A inovação também foi comparada a uma espécie de funil, pois “é preciso inserir massa criativa neste cenário, já que através das ideias conseguimos gerar inovação, sendo a educação o caminho para o surgimento dessas novas ideias”.

O evento contou com diversas autoridades, entre as quais o secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, o secretário de Geologia do Ministério de Minas e Energia (MME), Alexandre Vidigal, o diretor-presidente da Agência Nacional de Mineração (ANM), Victor Bicca, o presidente da Fieb, Antônio Ricardo Alban, o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Mário Gordilho, o superintendente de Desenvolvimento Científico da Secti, Washington Rocha, e o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm.

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