A greve da Emissão, empresa prestadora de serviços à Embasa, já tem mais de 15 dias. Trabalhadores enfrentaram diversos problemas como falta de pagamento de salário, ticket alimentação, transporte, entre outras dificuldades geradas pela falta de compromisso do empregador.
O Sindicato dos Trabalhadores Construção Civil informou que a Embasa rompeu o contrato com a empresa Emissão, inclusive esse cancelamento foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia. A situação deixa toda a força de trabalho apreensiva.
O sindicalista Lauro Marcolino levantou algumas questões sobre a situação. “A Embasa, uma empresa de economia mista, mas tem o Governo do Estado como sócio majoritário. Uma empresa pública fazer um contrato com outra empresa que não tem condições de pagar o salário dos trabalhadores e aí depois de 15 dias de greve rompe o contrato?”
“Os trabalhadores não sabem o que fazer, porque agora não sabem nem mais para quem trabalha, porque a Embasa fica pressionando para cumprir o que a legislação determina, manter 30 por cento do quadro trabalhando no serviço essencial. E aí, a Embasa tomou essa decisão unilateral e rompeu o contrato com a Emissão, abandonando 174 trabalhadores à sorte. O pessoal taí sem salário, sem alimentação, sem vale-transporte para trabalhar”, desabafou Lauro Marcolino.