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Hospital Regional Costa do Cacau cria comissão para o enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19)

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Com primeiro alerta emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o novo coronavírus (COVID-19), em 31 de dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, após autoridades locais notificarem casos de uma misteriosa pneumonia, atualmente 36 países são monitorados por apresentarem a transmissão ativa da doença.

Dados do boletim da Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de janeiro até às 17h desta terça-feira (10), mostram que a Bahia registrou 164 casos notificados com suspeita clínica de infecção pelo novo coronavírus, sendo 106 descartados laboratorialmente ou por não se enquadrarem no protocolo do Ministério da Saúde, 56 aguardam análise laboratorial e dois casos foram confirmados.

Diante do cenário atual, o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, criou a Comissão de Operações de Emergência para o COVID-19, como estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus. O grupo é composto pelas lideranças dos principais setores envolvidos na assistência e uma equipe multiprofissional.

A comissão elaborou um fluxograma baseado nos informes do Ministério da Saúde para uma rápida identificação de casos suspeitos, minimização do tempo de atendimento e orientação de seus colaboradores, pacientes e familiares. Essa ferramenta amplia as medidas de precaução contra infecções virais como Coronavírus, H1N1, H3N2 e Influenza B, além de sensibilizar sobre a importância da higiene regular das mãos como principal meio de prevenção.

De acordo com a enfermeira Indira Borges, coordenadora do Núcleo Hospitalar Epidemiologia (NHE) do HRCC, caso um paciente tenha diagnóstico positivo para COVID-19 pode cursar com grau leve, moderado ou grave podendo ser atendido em unidades primárias de atenção básica e unidades secundárias como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

A coordenadora do NHE do HRCC assegurou que a definição de unidades de referência, não significa que o paciente só pode ser atendido em hospitais. Enquanto ao diagnóstico do COVID-19, a enfermeira disse que “é feito com a coleta de material respiratório, que é encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) e está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito”.

Para o médico Almir Gonçalves, diretor assistencial do HRCC, com a confirmação do segundo caso de coronavírus na Bahia, torna-se prioridade a importância das medidas de prevenção contra a transmissão da doença e o desenvolvimento do organograma assistencial para o tratamento. “Atitudes como lavagem de mãos sempre que for necessário, o não compartilhamento de objetos de uso pessoal e a etiqueta da tosse e do espirro, protegendo com o braço ou usando lenços de papel, são citadas como formas de prevenção para controle do vírus”, afirmou.

Almir Gonçalves disse que o HRCC, através dos núcleos de educação continuada e segurança do paciente, em sintonia com a Sesab, elaborou um organograma para atendimento pormenorizado para pacientes com suspeita de infecção pelo COVID-19. “A instituição, mais uma vez, adequa seu protocolo assistencial, no intuito de atuar com eficiência em prol da população”, concluiu.

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