Carnaval de Salvador terá monitoramento da qualidade do ar nos circuitos e plantio para compensação
O monitoramento e a compensação são patrocinados pela Braskem em parceria com a Cetrel e o Instituto Fábrica de Florestas (IFF) e integra o “Carnaval Sustentável”, uma iniciativa da Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura de Salvador
Pelo terceiro ano consecutivo, a qualidade do ar respirado pelos foliões nos circuitos Dodô e Osmar do Carnaval de Salvador será monitorada. A análise também contempla o levantamento das emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE) liberados pelos trios elétricos e carros de apoio. O projeto patrocinado pela Braskem em parceria com a Cetrel e o Instituto Fábrica de Florestas (IFF), integra o “Carnaval Sustentável”, uma iniciativa da Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura de Salvador.
A ação prevê também a compensação das emissões aferidas com o plantio de árvores na Região Metropolitana de Salvador, como explica Emmanuel Lacerda, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia. “Ao patrocinar essa iniciativa novamente, a Braskem só reforça seu compromisso de responsabilidade sócio-ambiental com a sociedade. A compensação das emissões atrelada aos resultados do monitoramento realizado durante os dias de Carnaval será nosso presente para a cidade após a festa”, afirma Lacerda.
De 27 de fevereiro a 5 de março, duas estações irão monitorar 24 horas por dia a qualidade do ar nos dois principais circuitos do Carnaval, disponibilizando as informações on line no site da Cetrel (www.cetrel.com.br). Uma estação fixa estará no Campo Grande, próxima ao Teatro Castro Alves, e outra estação móvel no bairro de Ondina. Em ambas as unidades serão possíveis monitorar diversos poluentes, entre eles o monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio, oriundos da queima de combustíveis, utilizados principalmente em trios elétricos, carros de apoio e veículos oficiais da Prefeitura de Salvador.
O trabalho de monitoramento será feito por dez profissionais, entre engenheiros, químicos, técnicos de monitoramento e de manutenção. “A ideia deste monitoramento é que a população e os órgãos públicos possam ter consciência da qualidade do ar respirado durante os dias da folia. Além disso, todos os dados coletados podem subsidiar a adoção de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade do ar tanto para baianos como para turistas”, explica Eduardo Fontoura, líder da equipe de monitoramento.
Compensação
Após a obtenção dos dados monitorados, será feita uma correlação com o número de mudas necessárias para a compensação dessas emissões. Em 2013, foram plantadas 13 mil mudas. Desse total, 1,5 mil árvores foram plantadas no Parque São Bartolomeu, outras 1,5 entre o Vale dos Rios/Stiep e Avenida Antonio Carlos Magalhães/Rótula do Abacaxi e outras 10 mil no Anel Florestal do Polo Industrial de Camaçari e Dias D’Ávila.
O trabalho de restauração florestal é um esforço coletivo de educação e conscientização ambiental, além de contribuir para a melhoria do microclima das áreas a serem recuperadas. Caberá ao Instituto Fábrica de Florestas (IFF) o plantio dessas mudas em locais indicados pela Secretaria Municipal Cidade Sustentável. O Instituto também tem o papel de mobilizar e capacitar voluntários para o plantio das mudas nas comunidades de cada região indicada pela prefeitura. A manutenção das mudas e os tratos necessários, inclusive substituição das plantas que não vingarem, também são responsabilidade do IFF, em parceria com a Prefeitura.
(Fonte: Rafael Veloso)