

As leishmanioses são doenças infecciosas, não contagiosas, que podem se manifestar de forma visceral e cutânea, e atingem as vísceras, o fígado e o baço do paciente, gerando aumento de volume abdominal, além de lesões na pele que podem gerar desde mucosas, até úlceras. São transmitidas por algumas espécies de mosquito, conhecido como “mosquito-palha” e, de acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2018, a doença teve crescimento de 52,9% entre os brasileiros.
Segundo o professor Rodrigo, o objetivo desta pesquisa é despertar a atenção do setor farmacêutico para este tipo de doença, ao criar um fármaco para tratar as leishmanioses, e assim e fornecer subsídios para que futuramente esta indústria possa desenvolver a produção de um tratamento em larga eficaz. Além disso, ele relembra o potencial que há na natureza para combater males como este. “Aproximadamente 80% dos fármacos disponíveis hoje no mercado tem origem a partir produtos naturais, embora o processo de produção deles sejam a síntese química”, afirmou.
O projeto ainda está em fase inicial, mas possui potencial para melhorar a vida de pessoas que sofrem com a doença, pois a planta utilizada pode gerar uma medicação com dose ativa baixa e pouco tóxica, o que significa que, diferente dos fármacos disponíveis atualmente, não gera grandes efeitos colaterais como vômitos, artralgia, hepatite, pancreatite, etc.