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Número de acidentes de motos nas ruas e estradas sobe mais de 300% em 10 anos

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Dados do IBGE revelam que o trânsito no Brasil mata 43 mil pessoas por ano, número três vezes maior do que a guerra civil na Síria.

Transporte público deficiente, aliado aos incentivos fiscais e à facilidade de financiamentos, tem colaborado para o crescimento da frota de motos no Estado. De 2008 até este ano, a quantidade de veículos aumentou  43,5%, passando de 554.475 para 962.713, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Isso deixa o Estado da Bahia com a sexta maior frota de motocicletas do país, na frente do Rio de Janeiro e Goiás, por exemplo, e atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará.

Devido ao crescimento do número de motociclistas, aumenta também o número de acidentes. De acordo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), criado pelo Ministério da Saúde, o número de mortes em acidentes de trânsito com motos no Brasil aumentou 263,5% em 10 anos. Em 2011, foram 11.268 mortes no país, contra 3.100 usuários de motos mortos em 2001. O Ministério da Saúde informa que os dados de 2011 são os mais recentes disponíveis, visto que o processo de registro de óbito é demorado, levando até dois anos para contabilizar todos os casos.

Outro levantamento do Ministério da Saúde sobre internações hospitalares e gastos com tratamento mostram ainda que os acidentes de trânsito geraram um gasto  de R$ 200 milhões aos cofres públicos em 2011. Somente na Bahia, nos últimos quatro anos, foram 12.325 internações de acidentados em motocicletas, que custaram aos cofres públicos R$ 14,6 milhões, o que representa um aumento de 102% com os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), deixando o estado como o segundo maior do Brasil nesse período, atrás apenas de Goiás.

Imprudência – Na Bahia, em cada dez acidentes de trânsito registrados, sete têm motociclistas envolvidos, apontam as estatísticas da Superintendência de Trânsito e Transporte. As vítimas, em sua maioria, são homens com idades entre 18 e 29 anos.

Para o especialista em trânsito e coordenador do curso de urbanismo da Uneb, Ruan Pedro Moreira,  três motivos explicam o crescimento da frota e o alto número de acidentes na Bahia: a imprudência, a falta de fiscalização e a defasagem do transporte público. Ele lembra do interior do Estado, onde a fiscalização é ineficaz  e rotineiramente se avistam motociclistas desrespeitando as leis de trânsito.

O que fazer em caso de acidente?  

Dependendo da complexidade do acidente, é recomendável o paciente passar primeiro no Hospital. Caso haja necessidade de atendimento ortopédico, pode ser encaminhado para uma clínica especializada.

De acordo com Wallúcio Campos de Oliveira, administrador da Cotef em Itabuna, o atendimento aos pacientes que precisam de consultas nas áreas de ortopedia, traumatologia e fisioterapia é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados das 7h às 13h. “Atendemos pelo SUS e diversos planos, como Unimed, Planserv, Plansul, Cassi, Saúde Bradesco, Correios, Medservice, Caixa Econômica, Medial Saúde, CAMED, Rota, Sul América, Golden Cross, CASSEB e Petrobrás. O atendimento ao SUS ocorre em demanda espontânea, ou seja, todo o paciente que procura por atendimento na Cotef é atendido, obedecendo os horários de atendimento”, explica Wallúcio. O telefone de contato da Cotef é o (73) 3613 1333.               

(Fonte: MSV Soluções em Comunicação Ltda.)

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