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Práticas sustentáveis marcam as operações das agroindústrias no interior da Bahia

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Fábrica de Polpas Sempre Viva.

Fábrica de Polpas Sempre Viva.

Pesquisas revelam que a sustentabilidade passou a ser uma realidade nas organizações brasileiras. A preocupação ambiental já é encarada como uma necessidade de sobrevivência

O objetivo de qualquer organização é obter o maior retorno possível sobre o capital investido, ou seja, gerar lucro e remunerar seus acionistas. No entanto, empresas que procuraram se alinhar à sustentabilidade, ao invés de reagir negativamente, acabaram descobrindo ganhos importantes de produtividade e competitividade.

De acordo com pesquisas realizadas pelos professores Geraldino Carneiro de Araújo e Paulo Sérgio Mendonça, para que as organizações possam contribuir para a sustentabilidade ambiental, é preciso modificar seus processos produtivos, o que implica construir sistemas de produção que não causem impactos negativos e que estejam contribuindo para a recuperação de áreas degradadas ou oferecendo produtos e serviços que contribuam para a melhoria do desempenho ambiental.

“São as organizações privadas as grandes operadoras desse modelo econômico. Para o setor empresarial, o conceito de sustentabilidade representa uma nova abordagem de fazer negócios que promove inclusão social, reduz e otimiza o uso de recursos naturais e o impacto sobre o meio ambiente, sem desprezar a rentabilidade econômico-financeira da empresa. Tal abordagem cria valor para o acionista, promove maior probabilidade de continuidade do negócio e proporciona significativa contribuição a toda a sociedade”, revelam os pesquisadores.

Realidade local

No interior da Bahia, algumas empresas já estão contribuindo para a redução do impacto ambiental através de práticas sustentáveis. A fábrica de polpas Sempre Viva, localizada em Ibirataia, é um exemplo de preocupação com os resíduos gerados. De acordo com a engenheira de Alimentos, Maria Carvalho, a empresa tem uma área fora das suas imediações destinada a compostagem e são realizadas doações para associações do município como formas de diminuir o impacto gerado ao meio ambiente. “Há uma empresa que compra os resíduos plásticos gerados e doamos as tampas de isopores das embalagens dos tambores para uma associação onde crianças utilizam da criatividade e transformam esse material em arte”, destaca.

Além de ações localizadas, há também parceira entre empresas para reutilização dos resíduos e aplicação em outras atividades produtivas. “Temos parceria com uma empresa piscicultora da região. O processo é simples: os resíduos gerados após o processamento da goiaba, maracujá, melão, acerola e coco, são utilizados diretamente nos tanques dos peixes, não passando por nenhum processamento ou misturas com outras rações”, finaliza a engenheira de alimentos.

(Fonte: MSV)

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