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Bankoma reúne blocos Afro para último ensaio de carnaval no Pelô

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Carlinhos Brown (esq.) participou de encontro do Bankoma.

Apoiado pelo Carnaval Ouro Negro, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, o Bankoma vai promover uma grande celebração no ensaio da próxima quinta-feira (13), no Pelourinho, com os blocos Muzenza e Malê Debale. Ainda é esperada a participação do Ilê Aiyé na festa, que promete transformar o Largo Tereza Batista num celeiro multicultural de batidas e ritmos.  A entrada é gratuita. 

Convidados ilustres – Na quinta-feira (6), a prévia de carnaval do Bankoma, no Pelourinho, contou com as presenças de Carlinhos Brown, Juliana Ribeiro, Ludmillah Anjos e do Afoxé Obá (Itaparica). Em uma reverência às comunidades tradicionais, Brown emocionou a todos, entoando canções que remetem à cultura dos terreiros. As homenagens lembraram personalidades importantes na história do Bankoma e para a perpetuação da cultura negra na Bahia, como Joãozinho da Goméia, Mãe Mirinha de Portão e Raimundo Kasuteni, fundador do bloco. Depois, o cantor presenteou os fãs com“Obaluaê” e “Eu, você e o amor”. 

Na plateia, Mãe Lúcia das Neves, a Mameto Kamurici, do Terreiro São Jorge Filho da Goméia, descreve como se sente ao ver o Bloco Afro Bankoma ocupar um espaço tão importante no cenário cultural do estado. “O Bankoma é mais que carnaval, mais que um bloco. O Bankoma é um projeto social que está apresentando uma comunidade ao grande público. Nossa estrutura é igualzinha a dos grandes blocos, mas quem está lá no palco são os nossos meninos. Esse reconhecimento nos deixa muito emocionados”, orgulha-se Mãe Lúcia, que preside o bloco. 

O repertório eclético do bloco mistura canções de autoria do próprio grupo Bankoma, como “Eu sou Brasileiro” e “Feijão Macundê”, e muitas outras como “Sarará Crioulo”, consagrada por Sandra de Sá;“Ê Baiana”, famosa na voz de Clara Nunes, e “Raiz de Todo Bem”, sucesso de Saulo Fernandes. O coro afinado de vozes que acompanha as apresentações confirma a aprovação do público. 

O retorno da plateia à força das batidas percussivas do Bankoma encanta as cantoras Ludmillah Anjos e Juliana Ribeiro. “Eu sou nordestina e afrobrasileira. Este aqui é o meu lugar, onde estão as matrizes do que eu me proponho a cantar. Não tenho como não me emocionar”, declara Juliana. Ludmillah, por sua vez, afirma que a identificação dela com o bloco Afro também é imediata. “É a defesa da nossa música. A afinidade está no ritmo e nas letras que exaltam a beleza, a alegria, e fortalecem a autoestima”. 

O ensaio do Bankoma é uma das inúmeras atrações da programação cultural do Pelô, promovida e apoiada pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Confira a agenda completa e saiba mais em www.pelourinho.ba.gov.br ou www.cultura.ba.gov.br.

(Fonte: Secult/BA)

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