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Denúncias apresentadas à Câmara apontam contradições na distribuição de moradias populares na Zona Sul de Ilhéus

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Alunos Facul. IlhéusNa sessão ordinária da última terça-feira, 16, alunos do 6º semestre do Curso de Direito matutino da Faculdade de Ilhéus denunciaram a falta de fiscalização na distribuição dos imóveis do Condomínio Sol e Mar, localizado na zona sul da cidade, parte do Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Em vídeo produzido pelos estudantes e exibido no plenário da Câmara, eles apontam carros de luxo parados no estacionamento do condomínio e questionam se o real objetivo do programa está sendo respeitado. O filme retrata também a realidade de diversos moradores das comunidades do Bambuzal e da Rua do Mosquito, em frente à rodoviária, e os utiliza como exemplos de pessoas realmente carentes de moradias, fazendo assim a comparação entre o poder aquisitivo de quem se adequa ao perfil dos contemplados com o programa ou não.

Os vereadores Jerbson Moraes, Makrisi, Escuta e Ivo Evangelista se posicionaram sobre o assunto e, além de críticas, sugerem soluções aos gestores atuais. Makrisi esclarece a situação das comunidades carentes mencionadas, afirma que existe uma obra inacabada de conjunto habitacional localizado no Bairro Teotônio Vilela, chamado Bosque Verde, que é inteiramente direcionado para esses moradores do Bambuzal e do Mangue, das proximidades do bairro e que, por isso, eles acabam não tendo direito às construções do MCMV.

Ainda segundo o parlamentar Makrisi, a gestão municipal anterior recebeu 18 milhões do Governo Federal para a construção deste conjunto, que está aproximadamente 50% concluído. Ele afirma que “é importante a gente saber que a nova gestão que tem mostrado preocupação com a situação do Bosque Verde, já foi até Brasília restabelecer a ordem para que a obra continue, e só espero que essa auditoria do MCMV vá até o final, a fundo, para identificar as situações irregulares nesses condomínios. A população pode ajudar apresentando documentos ou provas, mesmo que anonimamente ao Ministério Público. Pois, sempre que ele vai investigar, esbarra na burocracia. Vamos pensar o Planejamento de Ilhéus para os próximos quatro anos”, disse Makrisi.

Por fim, o vereador Ivo Evangelista afirma que a Câmara Municipal de Ilhéus fará os encaminhamentos necessários para solucionar essas denúncias apresentadas pelos estudantes.

(Fonte: Ascom Câmara de Vereadores de Ilhéus)

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