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Trabalho integrado no Hospital Regional Costa do Cacau mantém ações de prevenção à infecção no ambiente hospitalar

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Com a realização de ações de vigilância continuada, busca ativa, retrospectiva e educação permanente, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, busca identificar precocemente as potenciais infecções dos seus pacientes, bem como a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).

Outro setor importante para prevenir a IRAS e combater a proliferação de bactérias, microrganismos e vírus no ambiente hospitalar é o de Higienização do HRCC. No hospital existe todo um trabalho integrado entre diversos setores, com o principal objetivo de evitar infecções adquiridas por meio de procedimentos ou durante a internação hospitalar.

Todos esses cuidados direcionados aos pacientes são possíveis, devido ao treinamento contínuo dos profissionais, que dispõem de materiais para desenvolverem seus trabalhos de forma adequada e segura, inclusive com os usos indicados, conforme orientação técnica, dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

De acordo com Ana Paula Lavigne, enfermeira do CCIH do HRCC, a comissão tem um importante trabalho de evitar infecções, entre elas a Sepse, infecção generalizada. “A Sepse é uma condição de emergência de saúde potencialmente fatal. Ela acontece quando um quadro de infecção é agravado, fazendo com que o organismo não consiga controlá-lo” disse.

A enfermeira relata que do ponto de vista clínico, a apresentação da sepse se relaciona às múltiplas possibilidades de interação entre homem e microrganismos, distinguindo-se, desta feita, situações como infecção, síndrome da resposta inflamatória sistémica (SIRS), sepse, sepse grave, choque séptico e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, sendo complicação infecciosa extremamente importante do ponto de vista da clínica e da saúde pública.

Ana Paula Lavigne disse que as infecções ainda podem ser classificadas como comunitárias ou relacionadas à assistência à saúde. “A infecção comunitária é a infecção constatada ou em incubação no ato da admissão do paciente, desde que não relacionada com a internação anterior no mesmo hospital. A identificação precoce dos sinais e sintomas das infecções e da sepse é de crucial importância para a instituição de medidas terapêuticas que se baseiam, fundamentalmente, em reposição volêmica (de sangue), antibioticoterapia, emprego de corticosteroides, tratamento anticoagulante, medidas de manutenção da viabilidade biológica e suporte nutricional. Fundamentais e de suma importância para o paciente”, concluiu.

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