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Auditores Fiscais do Trabalho participam de ato em defesa dos direitos dos trabalhadores

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A reforma administrativa proposta pelo Governo Federal e o desmonte do serviço público vem fragilizando as ações de Inspeção do Trabalho. Para chamar a atenção da sociedade sobre a importância do papel desempenhado pelos Auditores Fiscais do Trabalho (AFT) na defesa dos direitos dos trabalhadores, neste 1° de Maio, Dia Do Trabalhador, a categoria participou do Ato Unificado no Farol da Barra.
A situação de vulnerabilidade socioeconômica em que o brasileiro se encontra, submete os trabalhadores a situações de subempregos. O número de pessoas resgatadas de situações análogas à escravidão por AFTs aumentou 30%, se comparado com o ano de 2019. Em todo o Brasil, 47% dos resgatados no ano de 2021 eram nordestinos e 80% deles se autodeclararam negros ou pardos.
Em defesa dos interesses dos AFTs que prestam serviço essencial aos trabalhadores, a favor do serviço público, gratuito e de qualidade para toda a população, pelo fim das privatizações e contra a PEC 32, o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (Safiteba), Mário Diniz, e o diretor , Rivaldo Moraes, estiveram presentes no Ato Unificado realizado no Farol da Barra e reafirmaram a importância da união da categoria.
“O Safiteba se soma às representações sindicais dos trabalhadores da Bahia neste 1° de Maio, defendendo as bandeiras de valorização da nossa carreira, do Serviço Público, a retomada dos direitos perdidos na Reforma Trabalhista, com o compromisso geral de defesa da democracia da sociedade como um todo e valorização da Auditoria Fiscal do Trabalho.” Reforça, Mário Diniz, presidente do Safiteba.
Desde 2013 não é feito Concurso Público para novas contratações de novos Auditores, 50% dos cargos estão vagos, os profissionais estão sobrecarregados e o último reajuste salarial foi realizado no governo Dilma. Mesmo diante da explosão de casos de trabalho escravo, trabalho infantil a acidentes de trabalho, a categoria está há quase dois meses sem conseguir negociar com o Governo Federal. Essa desvalorização do trabalho dos AFTs compromete a eficiência e alcance das ações de fiscalização realizadas pela Inspeção do Trabalho. A valorização da cartegoria é fundamental para defesa do trabalho digno.

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