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Médico infectologista palestrou sobre Monkeypox, na Faculdade de Ilhéus

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O médico infectologista Gustavo Cunha proferiu palestra, na noite de quinta-feira, dia 18 de agosto, no auditório da Faculdade de Ilhéus, sobre o tema “Epidemiologia e o manejo clínico do Monkeypox”, doença que tem preocupado os órgãos de saúde e os gestores de todo o mundo.

O evento, que atraiu centenas de alunos da Instituição, foi promovido pelos cursos de graduação em Biomedicina e Estética e Cosmética, como parte das atividades da disciplina Epidemiologia, ministrada pela professora Núbia Regina.

O ilheense Gustavo Cunha foi graduado pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, tem pós-graduação em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (SP) e é membro titular da Sociedade Brasileira de Infectologia. Atua como médico referência em IST/AIDS e do Núcleo de Infectologia do Município de Ilhéus e como presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional Costa do Cacau, além de membro da Academia de Letras de Ilhéus.

Segundo Cunha, a Monkeypox é uma patologia causada por vírus do gênero orthopoxvirus e da família poxviridae, caracterizada por febre, dores musculares, fadiga, dores nas costas, aumento de gânglios linfáticos e lesões disseminadas em pele, podendo ocorrer também outros sinais e sintomas no caso de complicações.

Gustavo informou que a doença se assemelha à varíola humana erradica em 1980 e que o seu período de incubação é de 6 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias. Ele disse ainda que a transmissão ocorre através do contato direto com o sangue, fluídos corporais, contato próximo com secreções respiratórias, roupas e objetos contaminados, e que a higiene das mãos é necessária para evitar contágio.

Conforme informações da Secretaria de Saúde (Sesab) da Bahia, o estado totalizou até a quinta-feira, 30 casos da doença, sendo 21 em Salvador; dois em Santo Antônio de Jesus; um em Cairu; um em Conceição do Jacuípe; um em Feira de Santana; um em Ilhéus; um em Juazeiro; um em Mutuípe; e um em Xique-Xique. Além dos confirmados, a Bahia tinha 191 casos suspeitos da doença notificados.

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