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Hospital Regional Costa do Cacau encerra Julho Amarelo com palestra sobre hepatites virais e orientações para biossegurança

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Na última quarta-feira (27), a Comissão de Humanização do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, encerrou suas atividades referentes ao Julho Amarelo, mês de combate e conscientização das hepatites virais, com uma palestra sobre essa infecção, que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves.

A palestra sobre as hepatites virais foi realizada por Gustavo Cunha, médico infectologista e presidente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HRRC. Na ocasião, o especialista explicou sobre os tipos A, B, C, D, E da infecção e destacou a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, também repassadas pelo infectologista durante sua apresentação, na maioria das vezes, as hepatites virais são infecções silenciosas, não apresentam sintomas. Porém, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Após a exposição do médico, a enfermeira Ana Paula Lavigne, integrante do SCIH, abordou o tema biossegurança. Ela repassou orientações sobre prevenção de acidentes de trabalho com material perfurocortante e exposição de risco a material biológico, também reforçou a importância sobre o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados nas atividades laborais no hospital.

No final da atividade, profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) distribuíram uma cartilha, com informações referenciadas em fontes do Ministério da Saúde, sobre os ricos e prevenção da exposição a material biológico e perfurocortante, elaborada pela enfermeira Jaline Nunes, do setor de Medicina Ocupacional.

O enfermeiro Názio Santana, presidente da Comissão de Humanização do HRCC, lembrou que durante todo o Julho Amarelo, o setor de Medicina Ocupacional realizou uma campanha de orientação sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ITS) e apontou que as hepatites virais, em seus tipos B e C, podem ser transmissíveis sexualmente.

“Conseguimos organizar o encerramento do Julho Amarelo nesta quinta-feira (27) para celebrar o mês da campanha e exaltar, um dia antes, o ‘Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais’, celebrado todos os anos em 28 de julho”, concluiu.

Como prevenir?

Orientações da Biblioteca Virtual em Saúde do MS

Prevenção da hepatite A – a vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção.

Também previne a infecção, lavar as mãos com frequência, especialmente após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos; utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes.

Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras; usar instalações sanitárias; no caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária; não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto; evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios; usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Prevenção da hepatite B: A vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura.

Também previne a infecção, usar preservativo em todas as relações sexuais; não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

A testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical.

Prevenção da hepatite C:

Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente e outros); usar preservativo nas relações sexuais; não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas; toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

Prevenção da hepatite D:

A hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, portanto, a vacina contra a hepatite B, protege contra o tipo D, também.

Prevenção da hepatite E:

A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, tais como as medidas para prevenir a hepatite do tipo A.

Saiba mais em https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/.

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