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Hospital Regional Costa do Cacau promove palestra de prevenção ao suicídio em referência ao Setembro Amarelo

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A Comissão de Humanização do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, promoveu, na última terça-feira (12), uma palestra com o tema “Campanha de Prevenção ao Suicídio: se precisar, peça ajuda!”. A ação faz parte das atividades do Setembro Amarelo na unidade hospitalar.

Na ocasião, a psicóloga do HRCC, Juliana Campos, repassou informações e orientações com o objetivo de sensibilizar o público presente sobre a prevenção do suicídio. “O suicídio deve ser visto na singularidade cada caso, ele é uma manifestação humana, uma forma de lhe dar com o sofrimento ou simplesmente uma saída para se livrar da dor de existir”, contextualizou.

Para a psicóloga, essa é uma questão bastante complexa que deve ter o máximo de atenção. “Pode ser, também, uma forma de barrar o transbordamento de existir, que algumas pessoas sentem de maneira muito forte e permanente. É importante fazer uma ressalva, a intenção de obter êxito com ato suicida nem sempre está presente”, avaliou.

“Isso é um sinal de alerta, estamos falando muito sobre isso nas campanhas de prevenção. Não se deve nunca desconsiderar uma pessoa que tentou se matar e não teve êxito, como uma coisa banal. Em outros casos, indivíduos cometem suicídio, situação irreversível que não há como escapar”, complementou.

Juliana Campos pontuou quatro fatores que sinalizam os riscos para suicídio. “Os transtornos mentais, as questões sociodemográficas, os fatores psicológicos e as condições clínicas incapacitantes. Tudo isso, não como determinante, mas como fatores que podem estar presentes na pessoa suicida ou quem tentou o suicídio”, destacou.

A psicóloga enfatizou que é importante as ações e as políticas de prevenção ao suicídio continuem fortalecidas. “Também é importante não se furtar diante do tema e nem da ocorrência. Para além da prevenção, é preciso que se dialogue mais sobre a questão, com os amigos, com a família, acolher as pessoas que tentaram o suicídio, falar isso em um ambiente seguro. Só assim, podemos vislumbrar uma forma de lidar com um fenômeno tão complexo” concluiu.

Apoio – Ao perceber próprios sinais ou de pessoas próximas com risco potencial de suicídio, busque apoio nas redes de acolhimento disponíveis, também por meio de consultas com psiquiatras, acompanhamento com psicólogos e nos serviços de saúde mental.

É importante também, entrar em contato com o número de telefone 188 do Centro de Valorização da Vida (CVV), entidade que oferece serviço gratuito e voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio. “Caso você ou alguém precise de apoio emocional, o CVV pode te auxiliar”, informou a psicóloga Juliana Campos.

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