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Hospital Regional Costa do Cacau inicia Agosto Lilás com orientações e palestra sobre combate à violência contra a mulher

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Na última terça-feira, dia 16, a Comissão de Humanização do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, deu início às atividades do Agosto Lilás, mês da campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. A ação tem como objetivo sensibilizar e conscientizar sobre a urgência pelo fim dessa prática criminosa, também divulgar os meios de apoio e proteção para seu combate.

De acordo com enfermeiro Názio Santana, presidente da Comissão de Humanização do HRCC, foram realizadas visitas em setores da unidade para levar a importante mensagem de enfrentamento à violência contra a mulher.  “Nosso grupo passou por diversos locais do hospital, informando sobre a importância do Agosto Lilás, informando sobre a programação do dia, que contou com uma palestra de Valéria Pereira, psicóloga da Secretaria de Assistência Social de Camacan, que fez uma abordagem do tema, como compromisso de todos”, disse.

“Esclarecemos ainda sobre os tipos de violências como a física, que coloca em risco a integridade ou saúde corporal da mulher; a psicológica, que causa danos emocionais; a moral, de comentários ofensivos, humilhação pública; patrimonial, quando há retenção, subtração ou destruição de objetos; e a sexual, atos que constrangem ou sejam sem o consentimento. É preciso estar atento a todas elas”, destacou.

A palestrante convidada divulgou os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência, os mecanismos de denúncia existentes e o atual cenário de enfrentamento desse problema. “Hoje nas ocorrências de violência contra a mulher, a gente trabalha, principalmente, junto às delegacias e ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), daí conseguimos verificar os percentuais de ocorrências de determinado período e onde a gente precisa atuar”, disse.

Valéria Pereira ainda ressaltou a importância das redes sociais para que as mulheres, vítimas dessa situação, tenham informações do que pode ser feito para combate à violência sofrida. “Hoje, temos no acesso à internet muitas ferramentas que podem nos ajudar a enfrentar essa questão, são muitas informações disponíveis sobre os diretos das mulheres, inclusive sobre a Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006 – define que a violência doméstica contra a mulher é crime e aponta as formas de evitar, enfrentar e punir a agressão)”, concluiu.

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