secom bahia prefeitura ilheus pmi


Deputado Fabrício participa da Caminhada em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe

0
494

Na manhã do último domingo (25), o deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) participou da XXII Caminhada em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe, em Ilhéus. O parlamentar, candidato à reeleição, recebeu o convite de Cláudio Magalhães (PCdoB), primeiro vereador indígena de Ilhéus. “Não é a primeira vez que participo da caminhada. Estou feliz em retornar e receber o carinho das pessoas. É um momento muito importante e de reafirmação do povo Tupinambá. De nossa parte, reforço o compromisso com Ilhéus. Vamos trabalhar pra trazer ainda mais ações”, falou o deputado Fabrício.

De acordo com o vereador Cláudio, Fabrício é um parceiro da luta do povo Tupinambá, que busca a demarcação do território indígena, além de incentivar ações para o desenvolvimento local. “Além de um amigo, que morou em Ilhéus, já nos prestigiou em várias manifestações culturais de nosso povo. Conseguimos através de Fabrício cursos de qualificação, barracasde feira, programa de esporte e, em especial, equipamentos para desenvolver a agricultura familiar indígena, como casa móvel e indústria de farinha, trator, barco de pesca, kit irrigação, articulação de feiras de economia solidária. Então, ele é um deputado com serviços prestados ao povo de Ilhéus”, afirmou o vereador Cláudio.

O vereador ainda complementou: “Estou certo de que poderemos ter mais conquistas com a parceria desse camarada. Espero que a gente consiga mais, inclusive a tão sonhada requalificação da nossa Praça Cláudio Magalhães, aqui em Olivença”.

Caminhada em Memória dos Mártires do Massacre do Rio Cururupe – Desde 2000, indígenas da etnia Tupinambá percorrem o trajeto de Olivença até a foz do Rio Cururupe, à margem da Rodovia Ba-001, que liga Ilhéus a Olivença. A marcha acontece anualmente em memória daqueles que lutaram pelo território invadido por Mem de Sá, terceiro governador geral do Brasil, em 1560, que dizimou várias aldeias indígenas, desde a região do Rio de Contas até a localidade onde hoje se encontra o município de Canavieiras. Também faz reverência ao caboclo Marcelino que, em 1929, resistiu à construção da ponte Pontal-Olivença. Em decorrência de sua posição, Marcelino teve sua família assassinada e sua casa incendiada, tendo que fugir.

Publique seu comentário

WordPress Lightbox