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Sucesso de público faz exposição “Índios na Janela” voltar a Ilhéus na Semana Santa

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índiosDepois de receber o acervo da exposição “Índios na Janela” em fevereiro e registrar sucesso de público – 727 visitantes em cinco dias -, Ilhéus recebe novamente a exposição entre os dias 23 e 26. As cerca de 200 peças artesanais – entre arcos, colares, lanças e bordunas das tribos Pataxós, Xukuru Kariri, Maxakali e Krenak – , e mais 20 quadros de faces indígenas estarão disponíveis para visitação gratuita. Estudantes do ensino fundamental, ensino médio, pesquisadores, historiadores e professores, turistas e o público em geral poderão apreciar as peças nesses dias, sempre de 17h às 22h, nos stands do Aleluia Ilhéus Festival, na Avenida Soares Lopes.

 “Em Ilhéus foi um grande o pontapé inicial. Graças aos estudantes, professores e visitantes estrangeiros atingimos um público bastante expressivo. Com a cidade cheia devido ao feriado, vamos oportunizar a outros visitantes a visita ao acervo. Ampliar o acesso às peças e ao seu valor simbólico é o principal objetivo”, avalia o curador da exposição, Pawlo Cidade.

Tanto a coleção quanto os quadros buscam apresentar a cultura indígena como algo vivo e dinâmico, propiciando uma identificação positiva através das faces dos povos da floresta. As peças possuem valor inestimável e foram juntadas ao longo dos 25 anos em que o colecionador Silvan Barbosa Moreira, ex-funcionário da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), teve contato e se dedicou ao trabalho com as mais variadas tribos indígenas brasileiras. “Tenho peças com mais de 30 anos e outras muito raras. A mais antiga é da Ilha do Bananal, no Mato Grosso, já a mais nova é um cocar e um colar Kaiapó que veio do Pará. Entre peças artesanais, livros, CDs e DVDs, tenho quase mil objetos, entre objetos adquiridos ou que me foram dados de presente por amigos indígenas. Esta exposição serve para contribuir e ampliar o conhecimento do público sobre a vida e a cultura indígenas”, explica o colecionador.

Já os quadros de faces indígenas são de Gildásio Rodriguez, conhecido como “O Gil dos índios”, que já foi protagonista de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, Estados Unidos e Portugal. “Ao ler a saga dos irmãos Villas Boas no Alto Xingu, senti a necessidade de divulgar, através da pintura, a cultura de um povo que sofreu e sofre injustiças dentro de um país democrático. Comecei em 1998 e, desde então, criei mais de 30 quadros”, comenta.

A exposição oferece ao público imagens e informações de natureza histórica e cultural, propiciando uma identificação positiva com as coletividades indígenas e oportunizando ao público um olhar mais humano sobre essa questão. Para Pawlo Cidade, “essa mostra aponta para um caminho no esforço de pensar os indígenas sob o ponto de partida da cultura, de uma janela que se abriu no passado, que continua aberta no presente e se mantém escancarada pela dimensão contemporânea, permitindo um diálogo com muitas outras tradições culturais”.

A exposição “Índios na Janela” é uma realização da Comunidade Tia Marita e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura. Depois de Ilhéus, o acervo segue para Porto Seguro – de 29 de março a 03 de abril, no Centro de Cultura de Porto Seguro – e finaliza a mostra em Salvador, onde fica de 19 a 24 de abril, no 1º pavimento do Palacete das Artes, na Graça. Acompanhe as informações na fanpage: www.facebook.com/Indiosnajanela

(Fonte: Comunicação Ativa Idea)

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