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Governo Marão pretende manter demissões com alegação inconsistente

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Do Jornal A Região

Depois de prometer, meses atrás, que “lutaria até a última instância” para evitar a demissão dos 300 servidores admitidos antes da regra que exige concurso público, a Prefeitura de Ilhéus hoje pede para que a Justiça mantenha as demissões feitas depois da primeira decisão.

Na última segunda-feira (25), acabou o prazo para que a Prefeitura reintegrasse os servidores, ordem dada pela desembargadora Sílvia Zarif na segunda instância. Deveriam ter voltado ao trabalho os admitidos sem concurso entre 5 de outubro de 1983 e 5 de outubro de 1988, e os contratados por seleção simplificada.

Com o fim do prazo, a Prefeitura de Ilhéus entrou com Embargo Declaratório pedindo à desembargadora que mantenha as demissões, alegando “falta de dinheiro” para cumprir a decisão. O prefeito Mário Alexandre alega que tem dificuldades porque precisa pagar a empresa que coletava o lixo da cidade.

A alegação não tem base consistente, já que a Prefeitura contratou, emergencialmente, outra empresa pagando R$ 220 mil a mais pelo mesmo serviço que a anterior recebia. Ilhéus pagava, na gestão anterior, de Jabes Ribeiro, R$ R$ 637.620. Assim que assumiu, Mário Alexandre aumentou para R$ 979.158, ou +53,56%.

O aumento foi ilegal, já que o contrato rezava reajuste pelo IGPM (1,06%). Depois que rompeu o contrato com a Solar Ambiental, ao invés de diminuir, a Prefeitura de Ilhéus aumentou ainda mais o custo do mesmo serviço, contratando a CTA Empreendimentos por R$ 1.200.219 mensais.

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